O concelho de Valongo foi reconhecido por foral em 1836, durante o reinado de D. Maria II. A ocupação humana desta região é muito anterior à romanização, havendo vestígios do Neolítico. Com o brasão da cidade, percebe-se, desde logo, a importância da indústria da panificação: destaque para o verde das serras, o preto da ardósia, o rio e as mós dos moinhos onde se produzia a farinha, as espigas de trigo para o fabrico de pão, regueifa e biscoitos. Esta indústria foi a principal fonte de riqueza da região. Durante séculos, Valongo, tirando partido da sua localização geográfica impôs-se como fornecedor de pã ...
Em Valongo, o fabrico de pão e biscoitos de elevada qualidade é secular. Beneficiando da existência de moinhos, de nascentes de água, da lenha das serras e da passagem da estrada real que a ligava à Invicta, Valongo especializou-se na produção e abastecimento de pão à cidade do Porto, pelo menos desde o século XVII, de acordo com registos de época. A partir do século XVIII, multiplicou-se o número de padarias no centro urbano, fruto da vitalidade do setor da panificação e do carácter geracional do negócio. As valongueiras rumavam ao Porto três vezes por semana para vender sêmeas, moletes e regueifas nas feiras do pão, m ...
1893 - Nasce a Associação Humanitária dos Bombeiros de Valongo na Rua de S. Mamede. 1905 - Mudança para o Largo da Avenida D. Carlos I, hoje Largo do Centenário. 1907 - Inauguração a 17 de agosto de 1907, aquando da comemoração do seu 13.º aniversário. Rés-do-chão e 1.º andar na zona intermédia para os bombeiros e equipamentos. A restante estrutura servia para “outros fins de verdadeira utilidade geral, criando um gabinete de leitura, uma sala destinada aos retratos dos beneméritos e um salão próprio para conferências e reuniões, o qual se poderia converter em teatro”, para educação e lazer da população ...